31 julho 2012

Tinha tudo para dar errado... E deu certo!

Sabem quando entra uma encomenda de várias peças em meio a um cronograma semanal que já está apertadinho? Pois é, a gente acelera etapas e depois acaba numa 'sinuca de bico'. 
Encomenda de babeiros para bebê, alguns tecidos foram escolhidos pela cliente e as combinações ficaram por nossa conta. Confirmadas as combinações, voilá, hora de cortar e montar as peças certo?
Qual o erro no babeiro acima? Um prêmio para quem acertar!
Desculpem se vocês voltaram a olhar novamente para a foto. Não há erro na peça. Entretanto, depois de confirmarmos os tecidos, percebemos que não havia quantidade suficiente deste rosa com bolinhas. Tínhamos só uma tira estreita que não servia na altura e faltava na largura. Problema instalado!
Solução 1: Adquirir mais da estampa =  despesa extra por conta de um vacilo na confirmação. 
Solução 2: Usar a cabeça e pensar soluções. 
No máximo, voltaríamos para a primeira solução, fácil e segura se considerarmos que o fornecedor tenha da estampa em estoque. Mas gostamos da solução 2, a que desafia a lógica, a que faz pensar e a que traz satisfação e gostinho de vitória. O preço de tentar não é tão alto quanto o preço de ficar numa zona de conforto medíocre, certo? Sim, certíssimo!
Diante disso, emendamos duas tiras de tecido. Ok. Agora tínhamos a medida suficiente, mas como esconder a emenda? Babadinho, botões, renda, pensamos tudo, até que chegamos na fita de gorgurão!
Já havíamos feito peças com elas. Entre as disponíveis aqui, escolhemos esta e achamos a combinação perfeita. O rosa bebê com rosa tutti-frutti quebrou a seriedade do rosa antigo e criou a harmonia necessária, não?
Essa dica é para mostrar que nem tudo é perfeito, nem sempre as coisas saem conforme planejadas mas, só para morte não há solução.
> Esta dica não é uma regra, melhor mesmo é sempre checar a metragem necessária de tecido. E, ela só deve ser aplicada em peças pequenas cujo padrão de estampa permita esse truque.

DICA EXTRA: A fita foi comprada em SP. No rolo 20m dela, e a certeza de que para o nosso uso 20m é um bocado de fita com estampa igual, por mais linda que seja. Adquirimos o rolo rosa e Gislene Ellery que estava conosco adquiriu o rolo em azul. No hotel, dividimos, ficando cada uma com 10m de fita rosa e 10m de fita azul, totalizando os 20m iniciais pagos na loja, mas com duas cores! Vantagem de fazer compras entre amigas ;)

A propósito, bye-bye mês de julho!

28 julho 2012

O tempo passa, o tempo voa...

Vocês perceberam como o ano está passando rápido? As Olimpíadas em Londres já estão rolando, agosto já vem batendo na porta e isto significa que logo o inverno vai embora e chega a primavera. Junto dela alguns feriados, e não tarda nada, vem o bom velhinho. 
Que Nossa Senhora da Costura Perfeitinha nos abençoe!
Mas, ainda mais rápidas que o calendário, são as mamães de 'bonecas'!
Ontem postamos a foto de uma peça piloto para lembrança de batismo de menino, não demorou nada um rebuliço se formou na caixa de e-mails e vários pedidos para uma peça feminina. Para não desapontar ninguém, está aí uma lembrancinha, tipo sachet com cheirinho de talco de bebê, em cor de rosa e branco! =)

27 julho 2012

Fechando a semana!

O tempo está gelado por aqui, temperaturas baixas apesar do sol bonito. A semana foi bem agitada no Atelier, entre pedidos e modelagens, os dias passaram voando. Abaixo um pedido de lembrancinha de batismo, ainda é uma peça piloto, executada de acordo com as solicitações da mãe do bebê.
Para comemorarmos o Dia da Vovó transcorrido na data de ontem, fizemos outro 'Granny Square' em crochet. Afinal de contas, Nonna é crocheteira de mão cheia e merece a lembrança. Fazer crochet ainda é um desafio, mas tem sido bem divertido.

















Para quem tem receio de ousar ou arriscar na compra de produtos manuais, achando tudo antigo, com aquele ar vintage (ou cheirinho de mofo), tolice! 


A Dani do antenado Banana Craft, confirmou que as artes manuais, em geral, não são coisas da vovó. O pessoal descolado, cansando dos 'xing-lings' sem personalidade, têm valorizado os trabalhos em busca de produtos clássicos, com história e exclusividade. Se puderem, pesquisem sites internacionais e terão a certeza desta tendência entre os jovens e apreciadores de manualidades.


E, olhem quem vem chegando de mansinho por aqui:
Tenham um ótimo final de semana! =^.^=

26 julho 2012

Mimos!

Alguém escreveu por aí que ser mimado não é bom, que é quase como criar um monstrinho. Não é! Falem a verdade, ganhar carinho, presentes, é muito bom! Quem não gosta que atire a primeira pedra. Aqui os mimos estão rolando soltos e dividir estas alegrias com quem torce pelo Atelier Caseiro é o mais justo. Se isto for a colheita do que plantamos, estamos no caminho certo! *Ü*
Do verão português, chegou uma latinha com cara de inverno, e foi Nia quem enviou as lindezas. Amiga pequenina no metro e de coração gigante. 
Como não amar este bonequinho de neve, feito por ela em um crochet para lá de perfeito? Impossível. 
Totalmente a cara do inverno, do frio, da neve, da diversão no gelo, da melhor estação do ano! ♥ As caixinhas que vêm de Portugal transbordam fofurices e carinho.  Vieram tecidos, linhas, chá, fitas, porta meadas em formato de cachorro...
Obrigada Nia, nem os Correios podem conosco. Nossa fé de que as caixinhas chegarão intactas de um lado ao outro do oceano é mais forte e tem funcionado  =D     



Do calor do Pará chegou este doce caderninho, enviado pela nossa designer querida Renata SegtowichPara quem não sabe, foi ela quem desenvolveu o logotipo e toda arte do Atelier Caseiro. Super talentosa e muito querida, nos recebeu muitíssimo bem quando estivemos em Belém. Com certeza será um caderninho de receitas e viverá nesta casinha por muitos e muitos anos. Daqueles cadernos bem usados, com receitinhas 'delicia' que atravessam gerações e páginas marcadas! Renatinha, obrigada por tudo, que Nsa. Senhora de Nazaré, padroeira de Belém, abençoe teu talento sempre! :)
E para fechar os mimos tudo de bom, há quem acredite no potencial do crochet  e invista na idéia por aqui. Ganhamos estes livros! 



Livros antigos de crochet e tricot nacionais somado aos maravilhosos livros japoneses. Vocês conseguem imaginar de onde saiu o tesouro?
Dou-lhe uma, duas, três? Não, não sairam de um leilão, estavam na casa de minha mãe. 
Como crochet não rolava no Atelier Caseiro e de boas intenções o inferno tá cheio.... Só agora que o crochet realmente nasceu por aqui é que ela doou os livros. Afinal de contas livros devem ser usados, manuseados, mexidos, apreendidos. Não devem ser objetos decorativos nem acumulando pó nas prateleiras!  ♥ Mammy gracias pelo apoio incondicional desde sempre, desde quando eu me equilibrava para ficar em pé e dar os primeiros passos! 
Ah, com tudo isso o risco de ficar mal acostumada está elevadíssimo e com certeza não há um monstrinho sendo criado, apenas alegria transbordando e a certeza de que as coisas acontecem na hora certa e que a 'vida é bonita, é bonita e é bonita!' *Ü*

23 julho 2012

Yes, I can!


Há exato 1 mês atrás, aprendi a fazer a correntinha de crochet. Quem acompanhou o blog neste período viu algumas fotos da  'evolução' nos pontos.  Quem acompanhou ao vivo, teve sessão comédia gratuita, com caretas, contorcionismo nas mãos e erros toscos. Faz parte do show. Treinei muito a correntinha, o jeito de segurar a lã e a agulha. Americanos seguram de um jeito, japoneses de outro. Usei o livro japonês que comprei no bairro da Liberdade em SP, usei internet e contei com o incentivo de Gislene quando ela esteve de férias aqui no Sul e da minha mãe full time. Fiquei com a mão dolorida, mas estava determinada a atingir o objetivo de fazer um square. Um quadradinho colorido e simples... Simples para quem não sabe crochet é algo extremamente impossível. Crochet é complexo.  Lã (linha) pra cá, laçada pra lá, puxa daqui, enfia agulha ali, não é nada simplório e reconheço ainda mais o valor das crocheteiras de mão cheia!
Depois de aprender o ponto duplo, fiz várias tentativas de quadradinhos, todos tortos, desengonçados, com pontos perdidos no caminho. Não desisti e quanto mais errava, mais insistia, no pensamento clássico, se todo mundo consegue porque eu não? Estupidez, pessoas são diferentes, têm habilidades diferentes, facilidade para uma arte e não para outra. Mas eu queria fazer um quadradinho e sim, sou teimosa. Bem teimosa. Ontem a noite, finalmente um square saiu certinho, quadradinho, lindo! Ok, toda 'mãe' acha a cria linda não é? De fato é!  As cores não são as mais bonitas, são só restinhos de lãs que tinha em casa.

Eu consegui, eu estou orgulhosa. O esforço valeu a pena. Determinação sempre vale a pena. 
*Ü* Hoje estou feliz. Bom dia para vocês! Ana.


22 julho 2012

Dias felizes...


Boa tarde! Um sol tímido e temperatura mais quentinha aqui no Sul do Brasil. Rolou churrasco no almoço e a tarde chimarrão, afinal hoje é Domingo. 
Passamos a semana sem postar no blog, lamentamos, o tempo foi curto para tudo, na casinha onde algo de bom sempre acontece! *Ü* Durante dois dias a sobrinha fofoléti esteve conosco, aproveitando as férias escolares. Foram dias de muitas risadas e pura diversão. Conto de fadas, bolhas de sabão, brincadeiras no pátio, filme sob cobertas quentinhas, corrida com os cachorros na grama, quadro negro, letrinhas e desenhos sem fim. L´infanzia dolce! A doce infância! Com ela testamos até o bolinho indicado pela queridóca da Shi e recomendamos. 

Quem acompanha o blog, sabe que estamos iniciando no crochet, o aprendizado deixou de ser solitário, agora já temos um parceiro nesta empreitada.
Um cachorro com alma de gato? Não sabemos, mas resta a certeza de termos aqui, um cachorro arteiro na sua essência, o Nêni. 
Falando de crochet, a evolução acontece, a passos lentos, verdade seja dita. Lá bem longe, vem surgindo o esboço de um square, tortinho, desengonçado, mas com boa vontade é possível enxergá-lo. 
Alguém aqui disse que era fácil? Não. Apenas julgamos possível, acreditamos que os desafios devem ser encarados de frente e que, em algum momento dominaremos a técnica. Sem prazos nem rigidez, sem ficar em cima do muro ou numa zona de conforto morna. Nós arriscamos e a vida é muito mais divertida quando nos dispomos a aprender, a fazer e a tentar algo novo sem medo de viver.
Alguém por acaso tem a receita deste quadradinho? Daquelas receitas de vovó, que sempre dão certo?
Neste da foto foram 3 correntes, fechando na primeira. +1 corrente seguida de  2 duplos + duas correntes + 3 duplos + 2 correntes + 3d + 2 c + 3d + 2c fechando com 1 duplo que se juntará aos dois primeiros pontos desta carreira. Na outra carreira nas pontas são 2 duplos + 1 corrente + 3 duplos.
É assim? Salvem uma aprendiz!

Projetos de novas peças crescendo no forno (ou se preferirem, na máquina de costura), logo as fotografias aparecerão aqui. Isto de desenvolvê-las e paralelo dar conta das encomendas, nem sempre é fácil, mas quando as vemos prontas, aptas para a sessão de fotos, é muito gratificante. Se São Pedro colaborar com bons dias, até o final desta semana vocês matarão a curiosidade. Aguardem só mais um pouquinho ♥

15 julho 2012

Bordando...

Mais bordados, porque bordar faz bem para quem borda e para quem espera o bordado ficar pronto!
Aqui na casinha, os bordados são a bola da vez porque o inverno têm oferecido noites geladas e com frio, bordar pertinho da lareira com uma manta nas pernas, os doguinhos dormindo, uma taça de vinho (ou um café) com cafuné, é muito bom.  ♥  Melhor ainda quando a mensagem basta em si, sem que tenhamos que explicar nada.


13 julho 2012

Nem tão simples, mas bem possível!

Com esta estrofe da canção Tocando em Frente, de Almir Sater bordamos uma crença forte aqui no Atelier Caseiro, que versa sobre a resiliência humana, aquela constante luta para superar adversidades e ser feliz. Há quem trilhe o caminho em busca desta felicidade, há quem apenas espere sentado por ela. As coisas não são fáceis, as pessoas também não e o dia a dia da vida muito menos, porém isso não justifica tristezas nem lamúrias infinitas. Combinado? 

Cada um com seus problemas, cada um sabe onde o sapato aperta, mas todos temos 'o dom de ser capaz e feliz'. Todos nós podemos plantar e colher frutos tenros e docinhos na árvore da vida. 

É possível reescrever a própria história diariamente, valorizando o positivo e desapegando daquilo(daqueles) que faz(em) mal. Isto implica em uma AÇÃO, nada muda sem que haja por trás uma mudança de atitudes, que as vezes requer um grande esforço.

 ...'É preciso amor pra poder pulsar / É preciso paz pra poder sorrir / É preciso a chuva para florir...' É preciso sair do marasmo, sacodir a poeira e tirar o mofo.

Acreditando nisto, aqui na casinha a muvuca rola solta e não há sexta feira 13 capaz de mudar este astral. A viagem a SP carregou nossas baterias e os estoques também. Paralelo as encomendas, vêm surgindo novos projetos. Na mesa de trabalho eles se misturam, as ideias transbordam, é um tal de moldar aqui, ajustar ali, testar, refazer, costurar, desmanchar, montar, virar, desvirar. Pesquisar, pensar mais, pensar de novo! Firmar e confirmar parcerias. As vezes isso cansa, as idéias parecem se esgotar e num suspiro, vem a solução.  Ela sempre vem para quem a procura. *Ü*

Para nem falar na satisfação que é trabalhar no que gostamos, num ambiente descontraído, com um chimarrão bem quentinho, um céu azul lá fora, música na radiola ou mesmo Dirty Dancing reprisado pela centésima vez na sessão da tarde, numa tarde gelada e chuvosa como foi um dia desses.

São coisas que não têm preço e provam que não é tão difícil estar vivo 

08 julho 2012

Tudo junto e misturado!

Aqui, depois de sexta-feira e sábado com muita chuva, hoje temos um Domingo ensolarado, com céu azul e temperaturas baixas, agora 11ºC. Coração quentinho, pés nas pantufas, cafuné e algum trabalho.
No Atelier o ritmo e a ordem já reinam. Encomendas foram despachadas ao longo da semana, outras estão agendadas e são produzidas conforme manda nosso cronograma. O bom de estar com o calendário em dia é aproveitar o 'recreio' no final de semana e descobrir algumas brincadeiras novas. Contrariando a regra estrutural de um bolo, ao invés de falarmos do recheio, começaremos pela cereja do topo. 
Trata-se da belezura abaixo. Ok, caveiras são controversas e fogem ao estilo princesinha-fofo, mas este bordado em ponto cruz no etamine preto, feito pelas mãos da Gislene Ellery é encantador. Foi um dos mimos que ganhamos quando ela esteve de férias aqui pelos Pampas.
O bordado fora dos padrões tradicionais, causa estranheza a primeira vista mas em seguida, compreendendo o conteúdo da mensagem, ele amolece os corações.
Bordar ou morrer é próprio para quem trabalha com artes.
Quem gosta do que faz sabe que a sensação é mais ou menos esta. Alguns dias sem as artes, a saudade aperta, a abstinência bate e o desejo de mexer com as mãos é intenso. Forte! Este bordado é assim, quase um tudo ou nada, um ame ou odeie. Para quem não curte coisas 'mornas' ele é ideal. Nós amamos tê-lo na parede. A foto acima foi feita pela própria Gis.
E, assim ficou depois de emoldurado. Atenção para o detalhe na foto abaixo, a moldura imita os ganchinhos de um zíper, tornando a caveirinha ainda mais adequada para a proposta de adornar o Atelier Caseiro.

Temos avançado no crochet. Não, por enquanto não somos capazes de fazer um square, mas os pontinhos avançam com direito a estrelinha dourada no caderno do tema de casa.
Crochet, não é uma técnica fácil, mas com treino e determinação é possivel executá-la.
E pensar que vovó é crocheteira de mão cheia nos altos dos seus quase 90 anos!  Nonna, acho que até os 90 anos, eu executo um square com perfeição! =)
Origami, a técnica milenar japonesa nunca fez parte dos nossos projetos, mas navegando em sites  internacionais vez ou outra nos deparamos com algum trabalho. A minuscia da dobradura em papel encanta. Recentemente, no bairro da Liberdade em SP, compramos um pacotinho de papeis para este fim, são folhas decoradas, finas e com estampas bem delicadas. Testamos fazer um laço. Não é que deu certo?  Ficarão todos guardadinhos para enfeitar embalagens de presentes no final do ano.
Também tem um coração quentinho...
E vocês o que andam fazendo? Artes novas, antigas, resgatando UFOS? Contem tudo!

05 julho 2012

Arrematando a semana!

Semana que começou com ares de verão aqui no Sul do Brasil, muito sol, vento norte (quente) e termômetros ultrapassando 30ºC em pleno inverno. 
Claro que o veranico não duraria muito e hoje, São pedro nos brindou com um dia  feio, cinza, com garoa (agora chuva forte) e a temperatura foi despencando conforme as horas passaram, temos agora apenas 11º C. Haja saúde para aguentar aguentar toda esta oscilação climática.
No Atelier a rotina também foi se moldando aos tantos afazeres de 'volta para casa'. As compras foram para o lugar, os tecidos novos já tomaram banho e secaram rapidinho no varal, algumas idéias pularam da mente para o papel, e a produção foi retomada com muito gosto. É assim que tem que ser depois das férias!
Retormar a atividade, quando começa a bater uma pontinha de saudade é muito bom.
=) Com as baterias renovadas e muito ânimo para produção as horas no Atelier Caseiro têm sido apressadas, a semana já vai findando, já estamos quase arrematando o final de semana e a certeza é uma só: é bom trabalhar naquilo que gostamos!
Abaixo, trouxinhas porta bijoux que seguirão viagem amanhã.

04 julho 2012

Para não dizer que não falei das compras...

Dando continuidade aos posts pós-ferias, vamos falar um pouco das compras, afinal de contas, todos estão perguntando sobre o que veio nas nossas malas. São Paulo é o paraíso para qualquer artesã, muambeira ou apreciadora das compras, em qualquer das categorias e por mais cuidado que se tenha em fazer previamente uma lista de necessidades, a verdade é unica: você irá extrapolar nos itens! Os preços são sim, bem mais em conta que em outros locais. Ao menos, com relação aos valores praticados aqui na região Sul, com certeza os preços paulistanos são bem convidativos. Há diferença entre lojas, e um mínimo de pesquisa, faz tudo valer ainda mais a pena!
No mosaico abaixo alguns dos tecidos que compramos por lá.
Bastidores novos para os bordados caprichados que saem aqui da casinha
Livro de Crochet, porque esta ainda será uma arte desvendada por nós! Como podem ver já passamos da correntinha. Esse ponto 'palito' vai melhorando a cada carreira, mas o dedo ainda fica bastante dolorido por conta da tensão da linha.
Não reparem muito nas fotos acima, por enquanto, é um mero aprendizado. Sabe Deus quando será possível apresentar um square por aqui. E não foi só livro de crochet que adquirimos, os livros estrangeiros são um show a parte.
Fofurices para encantar ainda mais nossos clientes
E muitas outras belezinhas encheram nossas malas.
Bombom gostoso de Cupuaçu vindo do Pará, biscoitinhos japoneses, mimos para a família...
Tesourinhas, ou vocês acharam que não encontrariamos com elas por lá!?
Ganhamos carinho da Bárbara e docinho da Iara...

Compramos agulhas de costura, de crochet, de crochet tunisiano, de bordado... Tecidos para ponto cruz, barrados, fitas, apliques...
Mas o final da viagem vocês nem podem imaginar! Foi sensacional chegar em casa, inicio da madrugada de Domingo e ter este mimo sobre a cama.
Por essas e outras afirmamos que amigos são parte da familia, são anjos nas nossas vidas. Ter uma amiga que mora em Pernambuco, que não pode participar da viagem 'muvuquenta' para São Paulo e mesmo passando vontade, enviou um carinho desses, definitivamente é uma amizade que não tem preço. Ela adivinhou que pós SP o cansaço é grande, as pernas pedem descanso, os pés pedem folga e nesta hora a linha Pink da Granado foi reparadora. Obrigada Cibele pelo carinho e pela amizade de quase 10 anos (se não for isso, perdão, matemática nunca foi o 'forte' por aqui!).  =D
'Bóra trabalhar, já é quarta-feira e a folga ficou para trás. ♥

02 julho 2012

Mega Artesanal

Continuando o post anterior sobre as férias em SP, hoje contamos aqui um pouquinho da Mega Artesanal. Trata-se da maior feira de artesanato da América Latina. Aconteceu em São Paulo entre os dias 26 de junho e primeiro de julho/2012, no Centro de Convenções Imigrantes.
Fomos no ano passado e este ano repetimos a dose dia 28/junho na companhia da paraense Isabella Morais e da cearence Gislene Ellery.
Isa, Gis, Ana
De cicerone, tivemos a querida Flávia Castanheira, paulista e proprietária da Pata Madrinha. Com certeza representamos bem as regiões Sul, Sudeste, Norte e Nordeste do Brasil. Caminhamos por tudo, prestamos atenção nos detalhes, fizemos compras, nos divertimos um bocado!
A feira faz jus ao nome que tem. Tudo por lá é enorme, a começar pelas filas. Do metrô, da entrada, e até em alguns stands. Para fugirmos um pouco delas, na saída do metrô Jabaquara pegamos um taxi, na entrada em função da credencial, evitamos uma nova fila e na saída, com sacolas e cansaço, a opção novamente foi o táxi. =)  A vantagem de estar em grupo é dividir estes valores, fazendo com que cada uma pague um valor bem honesto pela despesa no transporte.
Na Mega encontra-se de tudo. Muitos sotaques, até alguns estrangeiros. Matéria prima não falta por lá. Há material para patchwork, scrapbook, pintura, gesso, madeira, tear... Tudo de artes! Havia até um fusquinha forrado com tecido!
Muitas pessoas perguntam se vale a pena prestigiar? Sim, com certeza vale a pena. É fácil passar o dia lá, as horas voam. A primeira parte da feira contempla grandes expositores, stands super produzidos, e muito material exposto. É uma vitrine gigante para produtos que já conquistaram o mercado e para aqueles que estão sendo lançados agora. Entretanto, o que mais nos encanta é a parte dos ateliês e dos artesãos. Muitos trabalhos bonitos, muito esforço empregado. ;) Por lá as ideias brotam, a mente funciona full time.  É gostoso conversar com as pessoas, trocar idéias, reconhecer os trabalhos e apreciar toda aquela muvuca.
Com relação as compras, muito do material visto lá, também pode ser encontrado na região central, nos arredores ou na própria 25 de março. Os valores são semelhantes, mas na feira é possivel ver o produto em uso, seja em uma demonstração, uma aula, ou em um trabalho exposto, por si só, isso torna tudo mais atraente.
Na feira compramos alguns tecidos, carimbos, algumas 'ferramentas' de trabalho e outras fofurices que logo aparecerão aqui no blog!
Para quem perdeu a oportunidade, os mesmos organizadores estão preparando a feira Artesanal, que ocorrerá na primeira semana de outubro em Porto Alegre / RS.
Quem vem? *Ü*

01 julho 2012

Fim das Férias ♥ SP

Para finalizar os dias de férias a opção foi: muvuca paulistana com os amigos.
Partimos de Porto Alegre no dia 26/junho. Durante o vôo foi impossível não prestar atenção no patchwork formado no solo.
Eu e Gislene Ellery chegamos na capital paulistana no inicio da tarde, encontramos com Isabella Morais vinda do Pará ainda na sala de desembarque do aeroporto de Congonhas.

Isabella, Gislene, Ana
Seguimos para o hotel e começou a diversão num típico programa de paulista: shopping! Precisávamos almoçar, já era meio da tarde. Depois do almoço, abrimos os 'serviços' com compras na Kikikits e encerramos o dia com pizza e a companhia da amiga Paty. =)
No dia seguinte, fomos para Liberdade, bairro típico japonês.
Diferente da semana passada que foi chuvosa, São Pedro nos brindou com dias de céu azul e temperatura bem gostosa.
Na Liberdade compramos bugigangas, papá delicia nos mercadinhos, cosméticos, e revistas na livraria Sol. E, foi lá que tivemos o prazer de reencontrar a Flavia Castanheira.  Desde a primeira ida craft para SP, ela é parceira nas andanças e na animação. Conhece tudo e sabe onde encontrar as coisas. 
Almoçamos no Itiriki Oriental Food. Quando saímos de lá, a Rafinha juntou-se a nós. Mesmo com desfalques, o time estava formado. Fomos juntas para a 25 de março e entre muvuca, massageadores que dão sustos, risadas e (muitas)sacolas para carregar as horas passaram bem rápido. Abaixo foto da ladeira Porto Geral.
Foi por lá, na loja de tecidos, que encontramos com a Iara Passerotti, pequenina no tamanho, gigante no carinho. Querida, atenciosa e super gentil. Fez a festa conosco. Como dizem no nordeste, uma querida de tudo! Foi assim, em meio a tantas diferenças que fomos nos entendendo e representando as regiões brasileiras.
Sul, sudeste, norte e nordeste. Sotaques, expressões de linguagem... Uma delicia!
A noite jantamos na Paulista com a Bárbara e a Pati, amiga dela.
No futebol, o Corinthians empatou o jogo contra o argentino Boca Juniors e a cidade veio abaixo. Foram tantos fogos de artificio que parecia Revéillon. Lá no 17º andar onde estávamos era possível ouvir a alegria dos torcedores. Coisas do Brasil, mas nesta proporção, só em SP.
Dia seguinte fomos para Mega Artesanal (aguardem novo post com detalhes da feira). Caminhamos muito por lá, vimos novidades, compramos alguns materiais... Voltamos exaustas para o hotel, e foi por lá mesmo, no quarto que rolou a pizza.
Na sexta 'preguiçamos' um pouquinho pela manhã, recarrengando as baterias, tomamos café no hotel e partimos para um repeteco do centro: Liberdade+25 com almoço no Mercadão.
Isabela ainda encarou Santa Ifigenia e a Flavinha mais uma vez foi nossa companheira. A noite recebemos a Bibiani Mesquita na nossa suíte master. Um prazer conhece-la. A dona do Toc Toc Plin Plin é um encanto de pessoa =)
Depois do encontro com a Bibi, curtimos um churrasco feito por amigos.
Bom papo, papá super delicinha, cerveja gelada! Bom demais.
Ana, atrás Flávia, Rafa, Bá, isa, Paty, Gis
Sábado foi dia de afivelar malas (com muito esforço), tomar café na Bella Paulista. Curtimos juntas as ultimas horas em SP e arrajamos tempo para comprar livros crafts e andar na Av. Paulista.
Lá vimos detalhes que só ela tem:


Orelhão com tricôt no poste!

Peixinho guloso!
Também curtimos o congestionamento de final de semana no cerejinha/Novinho da Rafa. ;)
A noite o roteiro foi:  Congonhas + Salgado Filho = Casinha!
SP foi bom demais! Estar entre amigos é bom demais.
Amanhã a casinha reabre e recomeça a rotina de trabalho, com toda animação e prazer. Com as baterias recarregadas e a cabeça cheinha de novas idéias, com todo material novo e velho sendo misturado.
E, como falamos sempre por aqui: 'Tudo para agradecer, nada para reclamar"! Ser feliz depende de nós mesmos. Simples assim! *Ü*