Correm os primeiros dias deste ano de 2013 e nossas aventuras pelo mundo do patchwork segue, sem rumo, sem regras, com bloquinhos sem nome, apenas segue a intuição do costura aqui, gira para lá e para cá, corta, costura de novo...
Há quem pense que patchwork não passa da mais simples união de tecidos, no final das contas, o objetivo é mesmo este, mas não é fácil acertar linhas e formas. Mais ainda se o trabalho for grande e requisitar a montagem de uma figura pré determinada.
Não é nada fácil dominar a técnica (básica) desta arte, ainda mais seguindo o esquema auto-didata. Nestes nossos experimentos duas certezas:
1) Exploramos boa parte dos retalhos e conseguimos um colorido único.
2) Nossa admiração por quem domina o patchwork cresceu de forma astronômica.
Por coincidência, ontem no final do dia o carteiro entregou o exemplar de uma revista que assinamos, e a leitura teve outro 'sabor', gostinho de encantamento já na foto da capa.
Depois folheando as páginas, admitimos que ficamos bons minutos admirando a foto do trabalho abaixo, lindamente executado por uma americana chamada Carol H.
Como não admirar todo talento envolvido na união destes pedacinhos de tecidos coloridos?
Além disso, vale observar as várias tonalidades dos tecidos do 'Tio Sam', eles formam um degradê e deixam o resultado final incrível.
Neste aspecto a indústria têxtil brasileira pode melhorar, nossas tonalidades são secas e frias. É difícil fazer um composê com cores vibrantes, intensas, fora dos tons primários, sem precisar conjugar com tecidos estampados. Mas reconhecemos que existe empenho e nossos tecidos vêm melhorando com o passar dos anos.
Agora, perdoem os veranistas que estão no litoral, mas é hora de curtir esta chuvinha deliciosa de inicio de noite! Boa noite para vocês.
