25 fevereiro 2013

Bella Donna!

Se o post de ontem foi à la Amélia, aquela 'santa' que era mulher de verdade, o de hoje está mais para uma dama passeando pelo Rosedal de Palermo em dias primaveris... Ainda que estejamos longe da estação florida, hoje temos verão com temperatura amena que só um dia nublado nos dá!
A carteira foi toda feita em tecido, propositalmente uma cor escura, já que será manuseada com frequência.
Nela cabem cartões de crédito, dinheiro, documentos básicos... não é um modelo para quem acumula a vida numa carteira, mas é um modelo prático para o dia a dia.
Tudo tem fácil acesso e a aba de de fechamento grande, mantém tudo bem seguro dentro dela.  
Para informações, encomendas ou dúvidas, escreva para nosso e-mail: ateliercaseiro@gmail.com 
Caso nos escreva via blogger, verifique se há um e-mail cadastrado no seu perfil para respostas. Em caso negativo, não há como retornar sua mensagem.

24 fevereiro 2013

Amigos, amigos... Negócios fazem p(ARTE)

'Era uma casa, muito engraçada /
Cheia de amigos / não precisa de mais nada'

Quem tem amigos têm tudo e quem tem amigos cheios de paciência têm muito mais. As vezes (quase) sempre os amigos  desta casinha cedem o lugar na fila de espera dos nossos produtos, para os clientes do Atelier Caseiro.  Só a amizade justifica  os recadinhos ao fim da 'lista de desejos': Sem pressa, para quando der! E assim se faz, porque amigos serão amigos, sempre. Perto, longe, com urgências ou sem, o lugar no coração não se dissipa nunca, as encomendas esperam e a certeza do sorriso na entrega, não tem preço. 
Como falamos no post anterior, depois dos 'potinhos de ouro' já era hora de retornar aos bordados e costuras. E assim foi.
O pedido deste porta-prendedores de roupa, partiu de uma amiga muito querida, fã de artesanato e parceira nas tacinhas de espumante. Ela havia ganho um (de outra amiga), mas pelo tempo de uso, já estava desbotado. Então, perguntou se poderíamos fazer outro para renovar a lavanderia, que recentemente havia passado por uma reforma. 
Desafio dado é desafio aceito! É gostoso descobrir uma nova peça. 

O porta prendedores, não precisava ser igual, mas precisava ser fofo. Há diversos modelo-los por aí, como não havia cor determinada, nem modelo específico, deixamos por conta e risco da imaginação. O modelo do vestido mudou bastante, mas o aventalzinho manteve-se bem ao estilo do original, inclusive com o bordado em ponto cruz que dá uma bossa ao visual e ares de uniforme doméstico.
A vantagem da espera? Os pedidos desta amiga foram acumulando e amanhã partirá daqui, uma caixinha cheia deles e isso nos dá a certeza de que uma certo alguém vai dar aquela buzinada no portão e perguntar ao porteiro: 
_Chegou encomenda hoje? 
Não Dona, ainda não.
Não? Como não? Veja lá hein, por favor, avise quando chegar.
Calma amiga, já, já, a caixinha chegará, agora a espera já tem data para acabar! ;)

21 fevereiro 2013

Potinhos de Ouro

Assim a Rafaela nomeou os sachês e nós adoramos, porque no fundo é muito verdadeiro. O desafio de fazê-los foi grande e missão dada é missão cumprida. Depois de aceitar o trabalho, não dava mais para recuar. 
O pedido foi fechado no dia 15 de fevereiro no turno da tarde. As compras foram feitas no sábado cedinho em Porto Alegre. Aqui na cidade, não havia material em quantidade suficiente para as 600 unidades. 
Lembrancinhas nunca foram nosso foco, já fizemos algumas para aniversários, para casamentos e batizados, mas nunca neste volume, o que  tornava difícil mensurar o tempo para executá-las e o quanto isto exigiria da capacidade física.
A tensão começou na busca pelo tecido amarelo. Não podia ser amarelo pastel/bebê, não deveria cair para cartela do laranja e tinha que ser um tom liso. Na primeira loja nada, na segunda nada... encontramos na quinta loja. Ufa! O drama era que a peça estava aberta e a vendedora achou que não teria metragem suficiente, dedos cruzados e começamos a medir, sobrou meio metro na loja. O tom é um pouco mais pálido do que o desejado, mas amarelo o suficiente para executar o trabalho.
Sábado ao meio dia já estávamos de volta a casinha e a noite já estávamos cortando tecido e assim seguimos por toda manhã de Domingo, depois vieram os pedaços de fita, separamos a essência e tudo passou a cheirar a canela. O Atelier, o ar da casa, a alma.
A montanha de tecido cortado assustou, parecia interminável. Nessa altura, as mãos já estavam levemente doloridas e o trabalho mal havia iniciado. E parecia infinito.
Um a um os sachês foram surgindo no melhor estilo de produção em série e todos os recursos foram utilizados: almofada nas costas, alongamento das mãos, doses extras de café, boa música, silêncio completo e ambiente climatizado, enquanto na rua o termômetro batia fácil nos 30/32ºC. 
Os sachês 'brotavam' mas a tarefa parecia interminável, mesmo com a sobrinha Fofoléti por aqui não houve descanso, apenas sorrisos na vontade dela de auxiliar na tarefa perfumada.
Na noite de segunda, as mãos já estavam ora dormentes, ora formigando. Através da janela vimos tudo: sol, chuva, temporal, ventania, passarinhos, lua, noite escura. Conforme os sachês nasciam por aqui, a torcida dos bastidores aumentava e aumentava o orgulho, a certeza de que onde existe empenho, há resultado e assim mais uma vez confirmamos que um final de semana sacrificado, uma, duas ou três noites mal dormidas valem a pena; absoluta certeza de que o retorno vem. Seja pelo elogio, pelo carinho, por outra encomenda, pela confiança, ele sempre vem!
Neste caso, os 'potinhos de ouro' trazem mais do que o pagamento pelo serviço, trazem o gostinho da vitória, o reconhecimento do esforço, o orgulho pela dedicação ao trabalho, a alegria de vencer o prazo curto, a determinação de brigar com o sono, com o cansaço e com a mesmice de repetir 600 vezes a mesma tarefa.
O nosso orgulho está estampado no 'bouquet de rosinhas amarelas', está em cada laço de fita. Em cada um dos sachês, alinhados lado a lado nas 12 caixas.
E este trabalho também é a resposta para os e-mails que questionam qual a receita para ter encomendas nos meses de janeiro e fevereiro? Não tem receita, tem trabalho sério, tem disponibilidade, tem a vontade para aceitar os desafios e fazer serviços diferentes. Tem a coragem de tentar, de ousar e de querer mais, porque a recompensa virá, porque a vida sem desafios e coragem é muito chata. 
E hoje, virá uma uma noite para relaxar, descansar e curtir uma dose extra de sono e sogni d´oro. 
Amanhã voltamos a programação normal ;)

19 fevereiro 2013

Este Garimpo, é ouro!

O ritmo anda bem acelerado por aqui. Encomendas pequenas, grandes, novos projetos... Para quem começou o ano agora, depois do Carnaval, talvez isto até surpreenda, mas nosso ano começou em janeiro, e é por causa disso que o agito já reina na casinha. É uma muvuca, um cansaço gostoso ao final do dia, mesmo quando durante a madrugada, o sono se perca na escuridão e as mãos fiquem dormentes e formigando pelo esforço excessivo do dia!  :)
Como dissemos no post anterior a recompensa sempre vem.
Estamos pela segunda semana consecutiva no Garimpo do blog Quilts são Eternos. Uma alegria ter fotos citadas lá, onde o Patchwork brilha feito ouro, feito pelas talentosas mãos da Helena e da Cecilia
No Atelier Caseiro trabalhamos com tecidos, mas ainda temos pouca experiência com os blocos de patch e o quilt. Ensaiamos alguns trabalhos e como já referimos, nossos blocos são intuitivos, não tem nome gringo nem nada disso mas, arriscamos, tentamos, desmanchamos, refazemos... Estamos na chuva, então nos molhamos. 
E assim, entre costuras, tentativas, erros e acertos, vamos trilhando caminhos, vamos descobrindo rumos, conhecendo mais, aprendendo mais e esta é a graça da vida! 


17 fevereiro 2013

Estamos enrolados

e a causa é nobre, mais de 18.000 centímetros de fita cetim justificam o blog não ter sido atualizado nos últimos dias. Recebemos contato de uma empresa da região, encomenda grande e com prazo de produção curto. Negociamos, a amostra foi aprovada e fechamos o pedido.
Aqui na cidade, não encontramos matéria prima em quantidade suficiente para a produção, então ontem, foi dia de correr na capital gaúcha. Porto Alegre é demais, encontramos tudo (e mais um pouco) e hoje já começamos a produção deste pedido, o tecido já foi todo cortado, a fita também, e tudo já está ok para a montagem. 
Não iremos mudar em nada o cronograma das demais encomendas, mas até o final da semana nosso mundo será amarelo e com cheiro de canela, poucas horas de sono e bastante trabalho com doses extras de café.
Voilá, sempre sobrevivemos ao ritmo louco e alucinado do Atelier. No final tudo compensa e a recompensa sempre vem, verdade seja dita, amamos esta muvuca na produção.
Agradecemos os seguidores do blog, muita gente chegando, uns quietinhos, outros que comentam sempre, fiquem a vontade, todos são bem vindos.
Contatos para orçamentos ou encomendas: ateliercaseiro@gmail.com

12 fevereiro 2013

Folia de Momo

"...Ai ai ai ai, tá chegando a hora
O dia já vem raiando, meu bem
Eu tenho que ir s´imbora..." (Wilson Simonal)
O bloco da Costura do Atelier Caseiro, curtiu sol, chuva, ar condicionado, tchibum na piscina, boas horas de sono e momentos altamente preguiçosos, presentinhos vindos do Chile, reforma pela casa, doguinhos felizes e brincalhões, bolo de cenoura caseiro, boa música, carinho, filmes, conversas, pouco ziriguidum e muito trabalho... Encerramos a festa com esta costura que saiu agora da máquina, com  uma frase para pensar o ano todo!

10 fevereiro 2013

Um Domingo, um templo budista...

Uma experiência diferente... Hoje comemora-se o Ano Novo tibetano, ano de 2140, ano da serpente de água.
Acompanhei as comemorações no Chagdud Gonpa Khadro Ling, já conhecia o templo, que fica distante só 20km aqui do Atelier, mas nunca havia assistido as danças sagradas, que geralmente coincidem com o Carnaval e quase sempre é período de viagem. Como estava aqui, a chance era imperdível.
Contrariando a previsão de chuva (que veio a tarde), a manhã foi de céu azul e o espetáculo encantador.
Lá todas as construções são imponentes e impressionam pela riqueza de detalhes. Tudo é minuciosamente trabalhado.  Muito dourado...
Muitos pedidos ao vento para que coisas boas aconteçam... E um sol a iluminar...
Muitas cores, muito bordado...
Reparem os detalhes dentro do templo e a tapeçaria na lateral da foto... Desculpem, é inevitável, meus olhos sempre reparam tecidos e bordados. Não foi diferente com a vestimenta das danças... Todas coloridas, ricas em detalhes, e com um acabamento de dar inveja. Não vi o avesso das peças, mas o que vi gostei. Da cabeça aos pés tudo perfeito. Meias bordadas, sapatos  brilhando. Algumas lembraram tradições brasileiras, com máscaras, como as carrancas do nordeste ou o boi-bumbá do norte.
Crianças, jovens, velhos... Conhecedores da filosofia budista, ou não, pouco importa, as Danças Sagradas encantam, pelo som, pela coreografia, e até pelas roupas. 
Quando cheguei, não estava cheio, parei no estacionamento principal. Quando saí é que pude perceber o tanto de gente que também foi comemorar o Ano Novo, carros e ônibus parados na estrada (de chão) que dá acesso ao local.
Realmente, São Pedro não podia mandar chuva para estragar esta vista! A manhã foi perfeita. 
E, quem comemora o Ano Novo duas vezes dobra a chance de ser mais feliz? Não sei, mas conto para vocês em Dezembro. ;)
Para fechar o dia, não podia ser tudo diferente, claro que teve ziriguidum na máquina de costura, porque é preciso ter foco na vida. E fé, seja lá que for, porque ela não costuma falhar.

09 fevereiro 2013

Porta óculos!

É sábado de Carnaval e o Atelier Caseiro está com o Bloco da Costura na rua. 
Cores para suas 'máscaras' com os nossos porta óculos!
A 'máscara' pode ser grande, estilo tapa tudo, ou um pequeno disfarce para não perder as letras miúdas... A certeza é que ficarão bem armazenadas! =)

As opções são coloridas como pede o Carnaval!
Os tecidos florais alegres como os dias quentes de verão, com chuva no Carnaval, algo tão clássico quanto o cravo e a rosa!
Abaixo o bloco todo, porque uma andorinha não faz verão e um tamborim não é bateria de escola de samba! Tenham um lindo feriado, juízo e prudência.


06 fevereiro 2013

Bóra pensar?

Dia desses, li no Facebook um texto que havia sido compartilhado por um dos meus amigos, infelizmente não lembro a autora, nem achei o texto exato, mas versava sobre o trabalho que dá trabalhar e era mais ou menos assim: 
'Alguém questionou uma doceira sobre o valor do cento de docinhos prontos, pois achou o valor caro. 
MUITO caro para um docinho de leite condensado, chocolate, confeitos e pelotines.
A resposta da doceira foi perfeita: 
_Feitos em casa, talvez sejam estes os ingredientes do seu docinho. Mas feitos na minha empresa os seus doces consomem o meu tempo. Dedico tempo para comprar os ingredientes no atacado porque sai bem mais em conta, o atacado não é na esquina da minha casa, ali é a rede tradicional de supermercados, que cobra mais caro pelos seus quatro ingredientes. Não posso ir caminhando até lá, é longe e eu não trarei apenas os ingredientes da sua encomenda, sou uma empresa, tenho outros pedidos, o seu não é filho único. A ida até lá consome a gasolina do meu carro (para nem falar de outros componentes), a passagem do ônibus, o metrô, ou o táxi. Seus docinhos serão feitos com  as horas do meu dia, a chama do meu fogão, a eletricidade que eu pago vai iluminar a noite na cozinha, porque você quer doces fresquinhos no turno da manhã, e a noite eu preciso de lâmpadas para que seus doces fiquem perfeitos, eu preciso enxergar meu trabalho ou os seus docinhos. Eu não posso colocar os docinhos numa sacola de supermercado, precisarei de uma caixa para armazená-los e penso(às vezes eu penso), que você não os queira colocados na caixa gratuita de alvejante do supermercado. 
Ah, ainda têm este tempo que escrevo a sua mensagem. Sim o meu tempo é dinheiro e não, não sou mercenária, menos ainda milionária, acredite, o carteiro perde o cartão no Natal, mas todos os meses as contas chegam na caixa do Correio, nesse aspecto o danado do carteiro é certeiro! Eu não tenho o nome sujo na praça, eu pago todas as contas que chegam na minha caixinha. Pago, com dinheiro proveniente do meu trabalho, aquele de fazer os seus docinhos. 
Eu sou humana, não sou uma máquina, eu não trabalho 24 horas, eu preciso dormir e dar conta de outras tarefas, então o custo do meu trabalho é referente as horas úteis, certo? Não se perca na soma.
Ah lembrei, você ainda quer seus docinhos entregues em casa, para não ter trabalho em buscá-los. 
É justo, muito justo, afinal têm trânsito, está calor, e só para pegá-los vai fácil uma hora do seu bairro até o meu, apesar de sermos vizinhos. Realmente o trânsito está saturado e pagamos caro os nossos impostos... Eu pago, você também não? Ok, você não virá buscá-los, mas eu terei o trabalho de entregá-los, certo? Não! Eu tenho outras encomendas para dar conta, lembra? Precisarei que alguém faça o favor para mim, poxa agora lembrei que esse tipo de favor ninguém faz, vou ter que pagar o entregador, afinal, não vou discutir, é o trabalho dele, e ele também deve ter contas para pagar. 
Você está somando tudo? Soma então, a entrega! E, não pára por aí, você conta que eu prepare os seus doces com higiene, presumo que sim. Aí tem mais uns itens para por na lista, por favor, some as luvas que eu uso, e mais a limpeza da cozinha, pois infelizmente ela não é auto-limpante. Mas juro, é bem limpinha. Limpo bem os cantinhos. Ah! As panelas também estão neste pacote, preciso detergente, esponjas, panos de prato...
Pensando bem, acho até que estou cobrando barato, preciso rever minha tabela! 
Serão quantos docinhos mesmo???'
Acreditem, na íntegra o texto era muito, MUITO melhor e se alguém souber a autora, faço questão de citá-la. O texto original é de Dani Avelino.
Tudo isso para dizer que algumas pessoas tem o artesanato como profissão, como trabalho e entenda que trabalho requer estudo, pesquisa, dedicação, tempo para testar, modelar, moldar, executar, refazer... 
Há investimento em material de qualidade, há cuidados na fotografia bem feita, cuidado em achar um nome criativo, um modelo inovador.  Para nem falar nas burocracias (e valores) que envolvem a legalização profissional. Quem trabalha com arte não está brincando. Não é um passa-tempo, nem é um hobby. É sim, trabalho e trabalho duro. 
Sim, você pode ter o artesanato como passatempo, como lazer, apenas como hobby e você é privilegiado pois há um sem fim de passo a passo gratuitos pela internet, outro tanto de vídeos de técnicas no youtube. Uma penca de revistas gratuitas no Picasa e um universo de imagens no Google (que não significam imagens sem dono). Há cursos de capacitação artesanal gratuitos (veja na prefeitura do seu município, SENAI, SENAC...).
Há espaço para todos! Há muito espaço. Até sobra espaço. Procure o seu espaço. -"ADO, -ADO, cada um no seu quadrado". Lembra disso?
Agora cá entre nós, em segredo, de cantinho, não espere que um profissional, aquele que trabalha(e paga impostos) com o artesanato vá divulgar suas fontes, seus contatos, fornecedores e suas modelagens gratuitamente porque ninguém deu nada a ele. Ele formou uma rede de trabalho e isso não se constrói da noite para o dia. É o mesmo que pedir ao médico que envie a cura de uma doença por e-mail e tudo bem se a mensagem não puder ser única, você aceita que ele a fracione em vários arquivos.  Ou pedir que o dentista faça sua revisão dentária pela webcam.  Ou ainda pedir que o padeiro coloque o pão nosso de cada dia, na mesa, todos os dias e de graça! Tem até graça isso!
Entendam, pode haver docinho mais barato no outro bairro. E talvez haja. Vivemos numa democracia, você têm todo o direito de comprar(ou não). Assim como o vendedor têm direito de vender. Você ainda tem a opção de buscar o que é 'parecidinho' porque a vida nos dá escolhas. Você tem o direito de fazer o que quiser, de procurar um concorrente, de executar melhor e até se tornar um concorrente, se for capaz! Ninguém irá negar o seu mérito.  Você têm direitos.
Mas sinto informá-lo também têm deveres, entre eles respeitar o que têm propriedade.  Pois é, DIREITOS e DEVERES... Deveres anda beirando o desuso, mas ainda não foi abolido da Constituição, diz lá: 'direitos e deveres dos cidadãos'...
Ah, voltando aos docinhos, fazê-los em casa é mais barato. Mas dá trabalho, ahhhhh como dá!  
E não, ainda não inventaram a fórmula de trabalhar sem ter trabalho algum, seria quase a Fórmula do Amor. Olha aí, esta pode ser a sua chance. Invente-a (poxa, isso também dá trabalho). 
E que Nsa. Sra. da Maria Mole, acuda os que só querem moleza da vida e perdoe esta minha brincadeira com a religião.